quinta-feira, 17 de julho de 2008


VIOLETA

Saintpaulia ionantha

violeta


Proveniente das montanhas de Tânger (na África do Norte), onde alcança um tamanho entre 15 e 20 cm. São inúmeras as variedades encontradas atualmente e novas continuam sendo pesquisadas e desenvolvidas. É uma planta de clima quente com ciclo de produção de aproximadamente 32 semanas (20 semanas para formação da muda e mais 12 semanas para florescer). Não tolera raios solares diretos. O índice de luz varia de acordo com a variedade, mas em geral com cerca de 10.000 a 15.000 lux consegue-se bons resultados. Para as variedades que produzem folhas grandes, de cor verde intenso e hastes compridas, há necessidade de mais luz para o bom desenvolvimento, sendo que para as variedades de folhas claras, a necessidade é menor.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.

O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.

O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

A violeta necessita de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

A condutividade elétrica (E.C.) recomendada para a violeta é o seguinte: (medida realizada através de um aparelho chamado Condutivímetro).

  1. início do desenvolvimento E.C. em torno de 0,5 mS.
  2. Estágio até floração E.C. de 0,5 a1,0 mS.


Como as violetas se desenvolvem bem, em condições ideais de temperatura, umidade relativa, luminosidade, etc, estas infelizmente também são as condições ideais para o surgimento de algumas doenças. Entre as principais destacam-se as causadas pelos fungos:

Phytophtora: podridão do pé, cor verde escuro/marrom, preto. A infecção envolve a planta até que caia. Ao cortar o caule no sentido longitudinal encontra-se 2 listas de cor marrom.

Pythium: planta com aparência de falta d'água, as folhas de baixo são marrons e as raízes normalmente apodrecidas. Encontra-se também lesões na planta, principalmente nos primeiros 2 cm, embaixo da superfície da terra.

Erwinia crysanthemi: apodrecimento da raíz que difere das outras doenças por apresentar raízes pretas e aguadas, ou manchas nas folhas.

Bothrytis cinerea: a parte infectada apresenta cor cinza.


A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.)

Recomenda-se consultar um agrônomo para combater e controlar essas doenças e pragas.

Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:

Manchas queimadas: alto nível de E.C., intoxicação por produtos químicos.

Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.

Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.


CUIDADOS EM CASA

  • Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta.
  • Regar sobre a superfície da terra, evitando molhar flores e folhas e não deixar água no prato. Regar 2 vezes por semana no verão e 1 vez por semana no inverno.
  • Fornecer adubo a cada 30 dias.
  • A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18 graus centígrados.

Atenção: seguir apenas uma dessas recomendações não garante plantas saudáveis. Dedique-se mais às plantas no seu dia-a-dia.



Um comentário:

caroline disse...

esi bruno vc tah bem mais legau
comportado amigo e engrassado como sempre bj